4 de novembro de 2013

Além das rifas, mensalidades e festas

Alunos buscam alternativas para financiar a formatura. Congressos, feijoadas e bolões estão entre os novos métodos de arrecadação.
Hugo Harada / Gazeta do Povo / Alunos de Jornalismo da PUCPR arrecadaram cerca de R$ 100 com um cofrinho que fica na sala de aula
Alunos de Jornalismo da PUCPR arrecadaram cerca de R$ 100 com um cofrinho que fica na sala de aula. Imagem: Hugo Harada / Gazeta do Povo
A arrecadação de dinheiro para a formatura não se restringe a mensalidades, rifas e festas. Alunos e empresas buscam opções aos modelos tradicionais para ajudar a pagar o evento e deixar o processo mais adequado às necessidades dos formandos.
Os concluintes de Jornalismo noturno da PUCPR inventaram várias ações, como um bolão na Copa das Confederações e um bazar de bolsas e sapatos.
Outra ação bem-sucedida foi a criação de um cofrinho, que recebe doações de diversos alunos e até de professores. Quando cheio, é feito um bolão para descobrir quanto dinheiro foi arrecadado. “Quem ganha fica com uma porcentagem do dinheiro. O resto vai todo para a formatura. A ação rendeu cerca de R$ 100”, explica Camila Barbieri, tesoureira da comissão de formatura.
Alternativas
Para Danielle Sayuri, supervisora do Departamento de Organização de Eventos da Multieventos Formaturas, já se foi o tempo em que apenas rifas e festas padronizadas eram capazes de ajudar a reduzir as mensalidades. “Cada turma tem um perfil. Os eventos padronizados se tornaram uma obrigação e, às vezes, os próprios alunos pagavam o valor, o que não acabava ajudando a economizar”, diz Danielle.
Por isso, a empresa criou alternativas: além de baladas, organiza stand-ups, feijoadas com rodas de samba, campeonatos de paintball, workshops e eventos acadêmicos, como seminários e conferências. “Nesses casos, cuidamos da logística do evento e ajudamos com a divulgação. Os alunos auxiliam na escolha dos participantes e na venda dos ingressos e a faculdade cede o espaço”, explica Danielle. Esse tipo de evento tem funcionado bem em turmas de Direito e Medicina e chamado um público entre 300 e 700 pessoas. A faixa de lucro nos seminários fica em torno de R$ 2 mil.
Dica eterna
Formar a comissão o mais cedo possível é uma dica permanente. Segundo Adriana Vaz Ballagnol, gerente comercial da Polyndia Eventos, o ideal é que isso ocorra no final do primeiro ano. “É um momento em que os alunos já se conhecem e deixa a empresa com tempo hábil para reservar os locais do evento. Além disso, a mensalidade fica um pouco menor.”
 Fonte: Gazeta do Povo

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